Empresas e indústrias proativas são aquelas que antecipam mudanças de mercado e tomam decisões estratégicas de negócios a partir do que visualizam para o futuro. A conclusão é do empresário Glauco Diniz Duarte.
Na visão de Glauco, as empresas proativas entendem que as regras do jogo competitivo, a princípio, ditadas pelo mercado ou pela sociedade, não são fixas. “As empresas podem mudar o cenário, escolhendo as melhores estratégias e evoluir nos negócios”, disse. Para que isso aconteça, é preciso que ela assuma uma postura realmente proativa e não permaneça apenas reativa, respondendo às mudanças de mercado.
Segundo Glauco, ainda é baixa a capacidade das organizações visualizarem o futuro. “Cerca de 90% das empresas são reativas, isto é, assumem apenas posturas de ajustes. A atitude não é um erro, mas as empresas esperam a mudança acontecer. É uma visão de curto prazo”, relatou Glauco.
As organizações também precisam ficar atentas ao chamado “momento zero”, que é definido pelo pesquisador como o período certo para mudanças. Ele acontece quando a empresa identifica uma grande evolução e precisa antecipar o futuro para continuar crescendo no mundo dos negócios.
Identificar e desenvolver pessoas proativas, saber lidar com riscos e aprender com os erros são outras estratégias importantes quando o assunto é crescimento. “As empresas precisam inspirar, reconhecer e estimular os colaboradores a serem proativos e este papel é uma realização conjunta entre líderes e recursos humanos”, afirmou.
Inovação incremental e proativa
A inovação é outra estratégia importante para que as empresas continuem firmes no mundo dos negócios. Segundo Araújo, é preciso juntar as duas formas de inovar. “É necessário incrementar produtos e serviços, realizando melhorias contínuas. Mas a inovação proativa é aquela que busca mudanças mais radicais, além de novos espaços no mercado”, disse.
Assim, é necessário que as empresas gerenciem e equilibrem rotinas de curto e longo prazo. “Comecem devagar, com poucos projetos, mas comecem a pensar o futuro. As empresas deveriam realizar pelo menos dois encontros ao ano somente para debater o que pode acontecer com os negócios e ter novas ideias”, finalizou.