Você se considera um empreendedor corporativo?

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o desenvolvimento do empreendedorismo tem sido enfatizado nos meios acadêmico e empresarial como fundamental para o desenvolvimento econômico dos países. Entretanto, nos últimos anos, tem surgido outro enfoque para o tema, que é o empreendedorismo corporativo ou intra-empreendedorismo.

Segundo Glauco os empreendedores corporativos, são aqueles que transformam ideias em realidades dentro de uma empresa. O intra-empreendedor pode ser ou não a pessoa que apresenta primeiro uma ideia. Eles arregaçam as mangas e fazem o que é preciso ser feito. Eles solicitam a ajuda de outros. Independente de estarem trabalhando com uma ideia própria ou criando a partir da ideia de outra.

Glauco destaca que empreendedorismo corporativo é processo pelo qual um indivíduo ou um grupo de indivíduos, associados a uma organização existente, criam uma nova organização ou instigam a renovação ou inovação dentro da organização existente.

E quando uma empresa contrata esse tipo de profissional, ela precisa entender que esse profissional, está sempre em busca de novos conceitos e fórmulas que agreguem valores ao seu trabalho, além de liberdade, incentivo e recursos necessários para seguir adiante com uma ideia ou projeto. Porém, muitos intra-empreendedores encontram dificuldades para fazer valer a sua ideia dentro das empresas, porque muitas delas não sabem como lidar com essa questão.

Para que a prática do empreendedorismo corporativo ocorre nas organizações, é necessário que elas estimulem e incentivam as iniciativas empreendedoras de seus funcionários. Para tanto, requer uma radical mudança comportamental que permita o surgimento de novos modelos de negócio e agilidade para a implantação dos projetos.

Enfim, analisa Glauco, esses profissionais são valorizados pelo mercado, pois eles têm uma vontade e habilidade para criar algo absolutamente inédito e que possa melhorar as condições da empresa, tem capacidade de encontrar novas utilidades para velhas ideias e, por último, eles têm o talento para melhorar a eficiência de um sistema, processo ou produto.