De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, hoje a proposta de educação empreendedora está difundida em muitas instituições e também em empresas, tem por objetivo a criação de um ambiente “cultural” favorável ao desenvolvimento do espírito empreendedor; ou melhor, proporcionar atitudes ou ações que desenvolvam o autoconhecimento.
A contribuição de cada indivíduo conhecer quais são as suas próprias características empreendedoras para ter sucesso profissional, pode identificar nele as forças e as fraquezas, ou seja, identificar onde precisa trabalhar mais ou tomar mais cuidado na hora de tomar decisões.
Glauco destaca que a educação empreendedora deve estar presente na sociedade como um todo, a partir de modos de pensar que contribuam para o empreendedorismo. Não se trata de ensinar as pessoas a serem empreendedoras no sentido de abrir seu próprio negócio, mas também educar seu próprio colaborador a alcançar méritos em seu próprio emprego.
Glauco explica que empreendedorismo é um processo de criação e inovação de algo com valor, mediante dedicação de tempo e esforço; assumindo riscos, na expectativa de ser recompensado no futuro. E isso pode e deve ser feito em qualquer área da atividade humana.
O empreendedor é aquele indivíduo que sabe aproveitar as oportunidades que lhe surgem para promover mudanças em seu futuro e no futuro das pessoas que o cercam.
A educação empreendedora é praticada sobre atitude, características e qualidades pessoais, bem como competências e conhecimento de gestão. Um negócio no futuro é apenas um resultados. O exemplo disso é quando os jovens são lançados ao mercado de trabalho, em sua maioria não têm preparo para empreender e, acomodados, esperam uma oportunidade de se tornarem assalariados em um bom emprego.
E como todo mundo sabe o bom e velho emprego está acabando em todo o planeta. É necessário então, num mundo sem emprego, estar sendo um empregado flexível e atento as mudanças, para garantia da empregabilidade. A empregabilidade, entretanto, não se limita a ter uma carteira assinada e exige das pessoas estarem preparadas para as oportunidades de trabalho que surgem a cada momento em nossa sociedade.
De acordo Glauco, o Brasil é o terceiro mais empreendedor do mundo, No entanto, apesar das condições macroeconômicas estarem favorecendo o empreendedorismo no Brasil, ainda é preciso evoluir significativamente nas condições ligadas às políticas de apoio ao empreendedor.
Se neste momento proporcionarmos na sociedade uma mudança de cultura, desde os primeiros anos da idade, poderemos modificar os espíritos das pessoas acomodados. Trazendo uma oportunidade de enxergar novos horizontes em busca de melhorias continuas nas ações e reações das forças humanas.
Costumo dizer que a educação empreendedora é algo que é realizado dentro e fora da empresa. Se conseguirmos conciliar ambos, vamos conquistar forças para uma realização de consumo próprio, que se resulta em seu sucesso!
Lembre-se que a teoria de Maslow, perante seu processo piramidal demonstra que o ser humano é insatisfeito a todo o momento, pois sempre está buscando algo maior a sua realidade.
As empresas de modo geral, têm uma parcela importante de responsabilidade quanto a desenvolver essa mentalidade e estratégia de benefícios em seus colaboradores, através de seus programas, projetos e ações voltadas para seu público interno e externo, seus produtos e serviços. Que este seja mais um desafio, a ser vencido por cada cidadão desse nosso país.