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Cultura Empreendedora nas Empresas

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Muitas vezes associamos o empreendedorismo, exclusivamente, a ações coordenadas por grupos ou indivíduos que resolvem abrir suas próprias empresas e iniciar uma nova fase em suas vidas como empresários, abrindo mão de uma eventual condição como empregado, em uma empresa já estabelecida.
De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, trata-se de uma decisão que é tomada quando tais grupos ou indivíduos buscam uma forma de liberdade de ação, em que suas ideias e objetivos pessoais possam ser colocados em prática, o que não seria possível dentro da estrutura corporativa à qual se enquadravam até então.

Porém, destaca Glauco, a ideia de empreender vai muito mais além do que a decisão de abrir uma nova empresa e se enveredar por conta própria no mercado. É possível, também, que ações empreendedoras surjam a partir de colaboradores que estejam vinculados às suas empresas empregadoras. Aliás, empreender, dentro de uma empresa estabelecida, pode se tornar uma excelente opção para quem deseja aprimorar habilidades gerenciais e empreendedoras, antes de pensar em partir para algo mais arriscado.

Também, pode ser uma grande oportunidade para que pessoas com visão “fora da caixa” possam explorar novas possibilidades, com base em desafios que a empresa já apresenta no dia a dia, identificando e formulando propostas, vendendo-as internamente e colocando-as em prática, de forma estruturada, para colher os possíveis benefícios, desde uma possível promoção, até mesmo tornar-se sócio da empresa em que já atuava como empregado.

Glauco explica que independente se você empreenderá por conta própria (em sua nova empresa), ou empreenderá dentro da qual você já atua (intra-empreendedorismo), os desafios são os mesmos. Empreender, em qualquer circunstância, exige uma mudança de paradigmas mentais, ajustes de crenças, muito aprendizado, experimentação, saber conviver com frustrações, suportar e saber lhe dar de forma positiva com possíveis fracassos. A força motriz para qualquer processo empreendedor vem da fé que as pessoas têm com relação a sua nova proposta. Essa fé é que torna os empreendedores pessoas obstinadas e fascinadas com sua visão e com sua obra, gerando uma transformação que ocorre de dentro para fora. Para que você empreenda, dentro de uma empresa, ou por conta própria, deverá se sentir incomodando com a sensação de “zona de conforto” (aliás, se o que você busca para você é situar-se em determinado momento em uma zona de conforto, sinto lhe dizer, mas empreender, não é para você).

Sabe-se, no entanto, que o intra-empreendedorismo pode estar relacionado à cultura das empresas. Empresas, cuja estratégia combina inovação e agressividade competitiva de mercado, têm uma tendência muito forte em estimular e apoiar o intra-empreendedorismo. Empresas que estejam em processo de reestruturação interna, com o intuito de se tornarem mais competitivas e crescerem no mercado, também oferecem uma boa oportunidade para quem deseja empreender internamente. Em ambos as situações, as oportunidades para quem deseja empreender devem ser identificadas pelos interessados. A alta direção jamais perguntará a você se você deseja conduzir determinado projeto. Mesmo por que, cabe a quem tem o espírito empreendedor identificar as oportunidades que podem se tornar novos projetos e apresentá-las a quem de interesse. Por isso que digo que o empreendedorismo não é para quem busca uma zona de conforto. Você deve sempre estar atento ao que se passa e às oportunidades.

Caso você seja uma pessoa inquieta e que busca empreender, mas não vê esta oportunidade em sua atual empresa. Sugiro avaliar duas possibilidades: uma é mudar de empresa e ir para outra em que a cultura empreendedora seja mais valorizada ou, simplesmente, lançar-se em uma carreira solo. Tanto para uma condição, quanto para outra, é importante que aquele que deseja empreender esteja sempre se atualizando, buscando treinamentos específicos, (eventualmente, coaching), habilidades de desenvolvimento e gestão de projetos, elaboração de business plan e técnicas de vendas. Afinal de contas, um empreendimento não se vende por si só ou pela qualidade dos slides da sua apresentação no Powerpoint, mas sim, pela sua capacidade de convencer a audiência de que você é a pessoa indicada para conduzir o projeto, que você acredita e tem entusiasmo de sobra para levar a cabo o desafio.

Por último, aponta Glauco, se você deseja empreender, independente de qual forma, aprenda a cultivar e manter sempre uma atitude otimista e vencedora. Somos observados e avaliados mais pelos nossos atos do que por nossas palavras.

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