De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, intraempreendedorismo é toda ação empreendedora no interior das organizações, como por exemplo: Uma ideia de um funcionário que propõe melhorar o espaço interno da empresa, para otimizar a produtividade, os processos internos e o atendimento ao público. A inovação, que desde o século XX, surgiu como um elemento para compreender o desenvolvimento da economia e das empresas.
Hoje, a inovação quando gera resultados, é um fator de competitividade e um diferencial de mercado. Para Glauco, inovação é a introdução de novas combinações dos meios de produção, e estas novas combinações aparecem quando da introdução de um novo bem, um novo produto, ou uma nova qualidade em um bem já existente.
A introdução de um novo método de produção, novidade no processo de produção, também é uma inovação, no momento em que a empresa oferece algo mais rápido, mais barato e mais personalizado. A venda de livros online e o serviço bancário pela Internet, são bons exemplos de inovação de processo.
Glauco explica que a inovação no modelo de negócios é um das mais utilizadas atualmente, para criar a vantagem competitiva, na comercialização de produtos e serviços. Quando você muda o modelo de negócios, pode está criando um novo mercado, em um ambiente sem concorrentes, no denominado mercado do oceano azul.
A inovação sempre representa uma novidade, destaca Glauco, mas ela tem que gerar resultado, aumentar o faturamento das empresas, atender a uma necessidade e o desejo dos consumidores. No manual de Oslo (2004), a mensuração de inovações nas empresas pode ser classificada em: Inovação mínima, o que é novo apenas na empresa.
A Inovação máxima, é a primeira vez em que um produto ou processo novo ou aprimorado é implantado no mundo. Inovação Intermediária, é aquilo que é novo apenas no país ou região.
Classificando as inovações pelo grau de novidade, temos os dois principais tipos de inovações: Inovações Incrementais, que são mudanças em produtos ou serviços existentes. É menos arriscada, gradual, e exige investimentos menores.
As inovações Radicais acontecem com o desenvolvimento de um novo produto ou serviço ou a implementação de uma nova rotina de processo na empresa.
As inovações radicais são mais arriscadas e exigem maiores investimentos. As inovações são mais constantes nas organizações criativas, onde a cultura empreendedora prevalece no interior dos departamentos, nas equipes de trabalho, onde as pessoas que nela trabalham são empreendedoras.
Segundo Glauco, a organização tradicional difere da organização intraempreendedora. Enquanto na organização tradicional a comunicação acontece de cima para baixo, apenas o necessário, nas organizações intraempreendedoras, a comunicação aparece em todas as direções, sem restrições. Na organização tradicional, o funcionário tem o perfil de seguidor de ordens, eficiente e focado em tarefas. Na organização intraempreendedora, o funcionário é questionador, polivalente, eficaz, focado em realizações.
Nas organizações intraempreendedoras, os gatilhos motivacionais aparecem no comando da liderança, do gerente ou do coordenador, e o que cada um sabe utilizar de técnicas para melhorar o desempenho dos funcionários. Algumas técnicas de motivação mais aplicadas são: Dar feedback e as informações necessárias aos funcionários para a realização de um bom trabalho. Enviar uma mensagem – via e-mail, ou escrita ao funcionário elogiando o seu desempenho. Remunerar os funcionários de modo competitivo, em função dos resultados alcançados, valores e competências. Oferecer aos funcionários as ferramentas e equipamentos modernos que funcionam, além de uma meta desafiadora e interessante para executar.