Na época dos nossos pais e avós podiam-se ouvir as seguintes assertivas: “Empreendedor é aquele que já nasce sabendo”, ou “Empreendedorismo e uma arte para poucos”, e assim se construíam frases e frases com o passar do tempo. Atualmente, o conceito de empreendedorismo tomou rumos e inúmeros significados, em suma, tornou-se polissêmico.
O empresário Glauco Diniz Duarte diz que ser empreendedor é ter iniciativa, ser proativo, liderar, criar, inovar dentre outros adjetivos. No século XXI, o termo empreender difundiu-se e popularizou-se na internet, jornais, revistas, TV, rádio, universidades, cinema e outros.
No tocante, a formação universitária, vemos jovens de vários cursos pensando em empreender. As áreas são diversas, por exemplo: Direito, Medicina, Fisioterapia, Engenharia etc. Sem falar dos cursos da área de ciências sociais aplicadas. O estímulo que os jovens recebem nas universidades são relevantes e o fazem refletir a respeito de empreender ou buscar uma vaga no competitivo mercado. No tempo de nossos avós, a intenção era se formar e ir trabalhar no mercado, já que empreender era para poucos.
Em relação a modelos de negócios, destaca Glauco, enxergamos que a cada dia surge novas formas de ganhar dinheiro. Atualmente, existem pessoas em várias partes do globo empreendendo com: microfranquias, food trucks, food bikes, startups, coworking, consumo compartilhado e por aí vai.
Glauco diz que os avanços da globalização proporcionaram a mudança da concorrência local para mundial. Por exemplo, vender roupas e disponibilizá-las no Facebook, Instagram, OLX para as pessoas verem, já é uma forma de competir com empresas de moda que estão consolidadas há anos no mercado. Isso era impensável há décadas atrás. O fenômeno do empreendedorismo obteve seu crescimento através da internet que auxiliou nas tomadas de decisões, networking e geração de novos negócios. Em suma, vivemos na era do empreendedorismo pós-digital.