Glauco Diniz Duarte Grupo GD – qual melhor placa solar fotovoltaica
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, as células fotovoltaicas que compõem os painéis geram corrente elétrica ao serem expostas ao Sol. Esta energia passa pelo inversor, que transformará a corrente contínua gerada pelos painéis para corrente alternada, igual à fornecida pela distribuidora, assim a eletricidade solar pode ser utilizada normalmente em eletrodomésticos e lâmpadas.
O Brasil é um local privilegiado para o uso da energia fotovoltaica devido à abundância de Sol, altas tarifas de eletricidade e uma das maiores reservas de silício do mundo, o que a torna extremamente atrativa para os consumidores, e também para o país, com a geração de emprego, retorno em impostos pagos e benefícios para a rede elétrica.
Principais componentes:
Inversor, que converte a eletricidade de corrente contínua (gerada pelos módulos) em corrente alternada para ser utilizada em edifícios ou injetada à rede.
A crescente utilização do sistema fotovoltaico no Brasil se dá principalmente pela Resolução Normativa 482 da ANEEL. Com ela é possível instalar um sistema fotovoltaico com o auxílio direto da Solstício Energia e conectá-lo à rede elétrica com o sistema de compensação de energia. Com essa política, você pode praticamente zerar sua conta de luz com o uso da energia solar, devendo apenas pagar o custo de disponibilidade da rede. É uma forma inteligente e prática de gerar sua própria eletricidade em casa e economizar.
Quais são minhas opções?
Existem diferentes soluções para a instalação de um sistema fotovoltaico. Seu projeto pode ser conectado à rede ou não e pode integrar diferentes modalidades do sistema de compensação de energia.
Conheça cada uma dessas modalidades:
Sistema conectado à rede
O modo mais comum de instalação, o sistema conectado à rede é ligado à rede elétrica local. Nesse caso, durante o dia os painéis solares vão gerar energia e o que for excedente é injetado na rede. À noite, quando o sistema fotovoltaico não gera energia, o imóvel consumirá energia da rede local. Ou seja, nesse caso a rede elétrica funciona como uma “bateria” para o consumidor, fornecendo energia quando os painéis não puderem exercer essa função.
O balanço positivo entre a energia gerada pelo sistema fotovoltaico e a energia consumida dá rede gera créditos de energia pra o consumidor. Esses créditos podem ser abatidos na conta de luz e têm validade de 60 meses.
Dentro do sistema conectado à rede, a Resolução Normativa 482/2012 traz modalidades de aplicação do sistema de compensação de energia:
Geração compartilhada: a ideia é que potenciais consumidores se reúnam e, a partir de um investimento coletivo, criem um sistema de geração compartilhada onde cada unidade consumidora receba uma cota de energia proporcional ao investimento feito pelas mesmas. Ou seja, a partir de um investimento coletivo (como um consórcio) os clientes podem instalar um micro ou mini geração distribuída para que cada unidade consumidora utilize a energia para a redução da conta de luz como se fossem um único consumidor. Além da redução na fatura dos envolvidos, acredita-se que essa seja uma medida que dará mais competitividade ao mercado por conta do incentivo ao uso da geração distribuída.
Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras: de forma semelhante à geração compartilhada, é possível a opção onde a energia gerada no sistema independente será repassada de forma a ser deliberada pelos próprios consumidores. Essa solução em energia solar pode ser atraente para condomínios, onde os consumidores podem utilizar a energia gerada no sistema fotovoltaico para reduzir a conta de luz das áreas comuns ou dos próprios condôminos.
Autoconsumo remoto: essa categoria incorpora unidades consumidoras de uma mesma Pessoa Física ou Jurídica, ou unidas como geração compartilhada (em consórcios ou cooperativas), e no caso do mês em que a geração de energia é superior ao consumo, os créditos podem ser compensados em unidades que estejam dentro da mesma área de concessão.
Sistema autônomo
Recomendado para projetos em condições especiais, onde não há transmissão de energia elétrica – como área rural e projetos em local remoto, no qual precisa-se de baterias. Nesse caso o sistema fotovoltaico abastece diretamente os aparelhos que utilizarão a energia, uma vez que a unidade consumidora não está conectada à rede elétrica.
No sistema autônomo, em momentos em que a geração de energia for maior que o consumo, o excedente é enviado ao banco de baterias para que, à noite, quando o consumo é maior que a geração, essa energia possa ser utilizada normalmente pelo consumidor.
Sistema UPS Solar
Essa solução em energia solar é recomendada para instalações residenciais e empresariais em que se deseja ter a segurança de abastecimento para operações críticas, além de economia de conta de luz nos períodos de sol e de operação normal, pois é um híbrido entre o sistema conectado à rede e o sistema autônomo.
Armazenar o excedente de energia e aproveitar ao máximo do recurso solar exige um dimensionamento cuidadoso. Alguns exemplos de sistemas híbridos UPS Solar são sistemas de irrigação e bombeamento ou consultórios médicos, que necessitam de aparelhos funcionando continuamente.