Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, há algum tempo o Brasil está passando por uma fase complicada em relação ao consumo de água e de energia. Os longos períodos de seca fizeram com que rios que abastecem as cidades diminuíssem, consideravelmente, seus níveis e, consequentemente a distribuição de água teve que ser regulada.
Sabemos que tanto a água quanto a energia estão diretamente relacionadas, já que, praticamente toda a energia distribuída no país é gerada por usinas hidrelétricas. Segundo o último relatório da Comerc (empresa de mercado livre de energia), considerando os últimos 15 anos, os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas do Brasil ainda estão baixos, e se há pouca água, há menos produção de energia.
A água pode acabar?
De acordo com o Instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos, 72% do planeta terra é composto por água, porém 97,5% de toda essa água vem dos mares e oceanos, portanto não é potável. Os 3% que restam estão separados entre geleiras (2,1%) e água que temos acesso para consumo (0,4%). Os números são assustadores e reverter o problema demorará anos, mas apesar disso, existem inúmeras formas de minimizar a situação com simples mudanças de hábitos.
Veja alguns conselhos para fazer economia de luz e água em casa
Consumo de energia dos eletrodomésticos: Um dos fatores chave na hora de adquirir um eletrodoméstico é conferir a etiqueta de eficiência energética. Ela indica as características do produto como o grau de eficiência, barulho e consumo de água. Os aparelhos em que aparece a letra “A” consomem menos eletricidade e são mais respeitosos com o meio ambiente. Eles são um pouco mais caros, porém garantem que sua conta de luz chegue todo mês com valor mais baixo.
Prefira televisores e monitores de LED: Eles garantem menos consumo de energia. Lembre-se de que os eletrodomésticos quando estão em modo stand by também consomem luz. Dê preferência para comprar aparelhos que, em repouso, garantam economia. Caso contrário, desligue-o da tomada se o período de repouso for longo.
Economia na cozinha: outro elemento chave da cozinha são os fogões tradicionais e as placas de indução a gás. Os fogões, fornos elétricos e placas de vitrocerâmica consomem muita energia; usando um fogão tradicional a gás, você economizará luz e também ajudará o meio ambiente usando um recurso natural.
Iluminação: para economizar energia e ser mais eficiente, será necessário substituir as lâmpadas tradicionais ou incandescentes por outras de baixo consumo, como as lâmpadas de LED (estas lâmpadas podem consumir até 80% menos energia e duram muito mais tempo). Lembrar-se de apagar as luzes quando sair dos cômodos da casa e preferir a iluminação natural do sol com as janelas ou cortinas abertas são hábitos que também ajudam na economia.
Consumo de água: prefira vasos sanitários com duplo acionamento; tome banhos mais rápidos (se estiver calor, você pode desligar o chuveiro enquanto ensaboa os cabelos e o corpo); escove os dentes usando um copo com água para não deixar a torneira aberta; ensaboe os pratos e só abra a torneira da cozinha para enxaguá-los. Com isso você economizará mais de 30 litros de água por dia.
Estes são algumas dicas que, se convertidas em rotina, ajudarão na economia de energia elétrica, trazendo benefícios para o bolso e, principalmente, ao meio ambiente.