De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, tudo o que vimos até hoje sobre inovação em gestão empresarial – desde o movimento de gestão científica no final do século XIX (Frederick Taylor), a Linha de Montagem (Henry Ford), o Sistema Toyota de Produção, a Qualidade Total, Lean Manufacturing até os novos conceitos de gestão e tecnologia como BPM, GRC, SOA e ERPs – já foi ou será aplicado nas empresas.
Hoje, as organizações precisam aprender a gerir seus negócios num mundo mais complexo, com aumento da incerteza, dificuldade maior para os controles internos, competição mais globalizada e novas tecnologias mudando os negócios a cada dia.
Como enfrentar esses cenários e ao mesmo tempo criar modelos de negócios competitivos? A resposta, destaca Glauco, está em mudar o olhar e criar uma abordagem de gestão capaz de se adaptar a cada cenário e mudança de mercado.
A Gestão da Complexidade Empresarial tem sido defendida como a principal abordagem de gestão para os tempos atuais. Não se trata de “complicação”, mas, como define Glauco, uma “visão de mundo que aceita e procura compreender as mudanças constantes do mundo real e não pretende negar a multiplicidade, a aleatoriedade e as incertezas, e sim conviver com elas.”
Glauco explica que pensamento complexo consiste em conciliar dois tipos de raciocínio: o linear, que apresenta uma relação causal direta, e o sistêmico, aplicado na gestão empresarial moderna, abordando o contexto de processos operacionais e sistêmicos, mas com grande dificuldade para lidar com o fator humano, as mudanças constantes de cenários e o desenvolvimento de novas tecnologias.
Esse pensamento prega a necessidade de alterar o modelo mental adotado pela humanidade, propondo uma nova visão de mundo mais abrangente, integradora e indagadora. Em síntese, a gestão da complexidade defende o balanceamento entre o formal e o informal como o mais eficaz método de gestão para o novo milênio. As empresas continuam forçadas a buscar resultados por meio de processos e sistemas bem definidos, sem esquecer os aspectos humanos e a interferência constante advinda do mercado.