Glauco Duarte Diniz – porque energia solar e tão cara
De acordo com o Dr. Glauco Diniz Duarte, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 685 projetos de geração solar fotovoltaica para a estreia da fonte em um leilão para entrega em seis anos, o A-6, previsto para ser realizado no dia 18 de outubro. Ao todo, os projetos de energia solar somam uma potência de 24.753 megawatts, ou 35% do total que será ofertado no leilão.
A geração eólica registrou o segundo maior volume de capacidade instalada a ser ofertada no leilão, 22.550 MW em 760 projetos. As duas fontes renováveis terão como característica também no certame o menor preço máximo a ser negociado, com o preço teto da energia eólica fixado em R$ 189 o megawatt-hora (MWh) e da solar, R$ 209/MWh.
Já o gás natural, eleito pelo governo como o combustível que vai ajudar a reduzir o preço da conta de luz do brasileiro, terá o preço teto mais alto do certame: R$ 292/MWh, o mesmo que foi estipulado para todas as usinas térmicas (gás, carvão e biomassa). O combustível garantiu presença relevante no leilão A-6, com a habilitação de 26 térmicas e potência de 21.580 MW. Foram habilitadas ainda duas térmicas a carvão no Rio Grande do Sul, com capacidade instalada de 940 MW, e 20 termelétricas a biomassa, somando 828,8 MW.
As hidrelétricas, que já dominaram o setor elétrico no Brasil, serão minoria no leilão, com três projetos de médio porte somando 127,5 MW; 37 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) totalizando uma capacidade instalada de 586,8 MW; e 8 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), com oferta de 18,1 MW. Os projetos hidrelétricos terão preço teto de R$ 285/MWh.
No total, o leilão A-6 vai oferecer 1.541 projetos com capacidade instalada de 71.385 MW.