Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, a Ala 4 — denominada antigamente como base aérea de Santa Maria — concluiu, nesta quarta-feira (30), as primeiras ações de eficiência energética que fazem parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da instituição, em parceria com a RGE. Entre as principais ações do projeto está a instalação de uma usina solar fotovoltaica que está em funcionamento desde dezembro do ano passado.
A usina tem capacidade de gerar até 125 quilowatts, que serão utilizados para fornecer energia para prédios da própria unidade. Com isso, o local pretende economizar até R$ 160 mil por ano nos custos com energia elétrica. De acordo com o coronel aviador Wilson Paulo Corrêa Marques, comandante da Ala 4, isso representa aproximadamente 8% do custo anual que a unidade tem com a conta de luz.
— A Força Aérea já possui algumas usinas fotovoltaicas em algumas localidades da Amazônia que não têm disponibilidade de energia pela rede. Então, elas distribuem a energia através de painéis solares. Como essa usina instalada na Ala 4 tem capacidade maior, a energia produzida é transferida para rede geral da Ala 4 e atende a todos os setores junto com a energia que vem da RGE. Esse é o grande diferencial. Então, conseguimos tanto economia, como também a disponibilidade maior do recurso energético para cumprir a missão — destacou.
A instalação da usina faz parte de uma parceria entre a RGE e a Ala 4. O investimento da RGE nas ações foi de mais de R$ 900 mil. Já a Ala 4 aportou cerca de R$ 290 mil como contrapartida de mão de obra:
— Tivemos a participação direta dos militares na instalação e condução do processo. A empresa nos ofereceu o material e ele foi aplicado na sua íntegra por militares da Ala 4. É um diferencial porque em outros projetos toda a instalação fica a cargo também da empresa. Desta vez, nós atuamos e temos a capacidade de em um próximo projeto efetuar a instalação com o conhecimento adquirido — acrescentou Marques.
Entre as ações de eficiência energética dentro da Ala 4 está também a substituição 6,3 mil lâmpadas menos eficientes por de LED.