Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, as vendas de imóveis no segundo trimestre de 2020 registraram alta de 10,5% em relação ao mesmo período de 2019, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Só entre os meses de abril e maio foram comercializadas 31.627 unidades de imóveis. A queda dos juros e a perspectiva de que a economia vai se recuperar entre o médio e o longo prazo levam investidores a procurar opções mais seguras, como imóveis, para diversificação de carteiras.
Renda mensal
São três os fatores que tornam os imóveis uma boa alternativa de investimento neste momento. O primeiro deles é que os imóveis podem assegurar aos investidores uma renda mensal via aluguel e essa renda se torna ainda mais valiosa com a queda na taxa de juros. Com o surgimento de novas empresas que facilitam o processo de locação, a iniciativa demanda menos gestão e traz mais segurança ao investidor.
Menor instabilidade A segunda razão do interesse crescente é que esse é um investimento seguro, que sofre menos impacto das instabilidades financeiras. “Em momentos de crise, quando ativos de renda variável mostram grandes quedas, o preço dos imóveis é pouco afetado”, diz Luiz França, presidente da Abrainc.
Rentabilidade
Por último, os imóveis apresentam historicamente uma boa rentabilidade no longo prazo. Quem investiu em imóveis há 10 anos, época em que a taxa de juros era bem atrativa para outros investimentos, teve ganhos superiores a aplicações em renda fixa, por exemplo.
Mesmo em um período de alta taxas de juros e marcado por uma forte recessão econômica, que ocorreu entre 2014 e 2018, a rentabilidade média obtida com investimento em imóveis segundo a Abrainc.