A gestão de mudanças organizacionais (GMO) ainda não faz parte de uma área específica dentro das organizações. Segundo pesquisa realizada pela Dynamica Consultoria, em 22% das organizações a GMO é conduzida pelo setor de TI; em 25% das empresas se encontra na área de Recursos Humanos; em 16% faz parte do escritório de projetos ou processos; 12% das organizações ouvidas possuem a GMO no planejamento estratégico e 3% em outras áreas.
Para o empresário Glauco Diniz Duarte, a presença da prática de GMO em escritórios de projetos ou processos mostra que a tendência é a disseminação.
De acordo com Glauco, o papel de um patrocinador nos processos de mudança é fundamental em ambientes de transformação. Entretanto, a pesquisa indica que em 57% das empresas tais processos não possuem um patrocinador. Mas, ao levantar das competências atualmente requeridas, é possível enxergar que uma das cinco principais competências consideradas é a liderança, ocupando terceiro lugar na colocação com 19%; iniciativa está em segundo lugar com 21%; e visão de negócio em primeiro com 34%.
“Quando se fala em método, Glauco diz que a escala da maturidade dos processos melhorou muito em relação aos outros anos. Por outro lado, quando se olha para a liderança, vemos uma movimentação não tão avançada”. Os resultados da pesquisa apontam que apenas 6,5% da liderança está efetivamente comprometida com ações necessárias para promover a mudança cultural. “Costumamos dizer que sem liderança não há na organização uma mudança sustentável. Vemos que melhorou o discurso sobre a mudança, mas ainda precisa evoluir muito nas ações, para que estas sustentem as mudanças”, explica Gkauco.