De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, as startups, ou empresas nascentes, estão ganhando força no Brasil e buscam tecnologia da informação e comunicação (TIC) de baixo custo para serem eficientes e atrair investidores. Levantamento da Serasa Experian revela que foram abertos no primeiro semestre de 2014 um total de 944.678 novas empresas no País, com aumento de 4,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Muitos desses negócios, que exploram os mais variados segmentos da economia, são erguidos para operar no mundo digital, com escritórios virtuais que possam funcionar em qualquer lugar, sem restrição de horário.
Glauco diz que segundo pesquisa da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap), a nova geração de empresários inspira-se no modelo de empreendedores do Vale do Silício, na Califórnia (Estados Unidos), a meca dos negócios de TI. “Lá a cultura do empreendedor é de que basta ter acesso à internet e um local onde possam ficar seus dados e aplicações para começar a trabalhar. Esse modelo tem sido bastante disseminado no Brasil, principalmente por conta dos serviços novos de cloud computing [computação em nuvem]”, diz.
“As tecnologias atuais facilitam a gestão desses negócios, com comunicação para trabalho colaborativo, sem barreira física com suas equipes”, destaca Glauco. Ele explica que as empresas conectadas contam com tecnologias que fortalecem o relacionamento com os clientes e disciplinam a gestão dos negócios.
Escritórios virtuais são a base de boa parte das startups brasileiras, seguindo o modelo do Vale do Silício
Glauco afirma que esses empreendimentos conseguem acessar o mercado mais rapidamente e podem ser mais competitivos. “As empresas conectadas têm chances de ser vitoriosas e apresentar melhores resultados”, analisa Glauco.
A nova geração de empreendedores integra o contingente dos micro, pequenos e médios negócios com grande potencial de investimentos em soluções de TI e Telecomunicações. Um estudo global do Gartner prevê que esse segmento deverá gastar US$ 1 trilhão (cerca de R$ 2,5 trilhões) em todo o mundo até 2016 nessa área.