Os últimos 20 anos foram marcados pela transição da era da produção industrial para a era do conhecimento e da informação. O aumento da competição entre mercados, o avanço da tecnologia, as novas formas de interação e comunicação aliadas à acessibilidade a informação marcam os processos produtivos e organizacionais baseados no conhecimento.
A carga tributária, as mudanças contínuas no mercado, a necessidade de inovar e gerir informações, produtos, processos, pessoas e clientes mudam o cenário das organizações trazendo incertezas, riscos, aumento dos custos e a necessidade de investir em inovações e qualificação.
Dessa forma, de acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, para uma organização se manter competitiva ela deve rever sua forma de atuação e atualizar seu modelo de gestão.
Segundo Glauco, para um mercado que exige respostas rápidas e assertivas, modelos hierárquicos tradicionais e centralizados pautados na alienação e obediência estão fadados ao fracasso uma vez que o tratamento com as antigas “rédeas curtas” inibe a capacidade criativa e de inovação, desestimulando a cooperação dos colaboradores com a empresa e comprometendo a necessidade reação rápida da organização diante das mudanças.
Ambientes complexos não podem ser administrados por pessoas de forma isolada e tão pouco por modelos de gestão ultrapassados.
As empresas que contarem com profissionais capacitados dentro de uma estrutura flexível e descentralizada, poderão ser capazes de responder de forma ágil às exigências e mudanças mercadológicas.
Dessa forma, explica Glauco, saber identificar profissionais competentes tecnicamente e hábeis para avaliarem o cenário global e as variáveis que afetam a empresa, sendo capazes ainda de refletir na realidade vivenciada e assim poder atuar e contribuir de forma sinérgica dentro da organização é fundamental para enfrentar o desafio proposto dos cenários complexos.
A criatividade, a inovação, o poder de ação e decisão passa a permear todos os níveis hierárquicos em relações pautadas pela autonomia e confiança, incentivando o desenvolvimento do profissional e estimulando sua capacidade criativa e inovadora, necessárias para responder com agilidade e sucesso às transformações.
A complexidade dos cenários mercadológicos e organizacionais é uma oportunidade de inovação e desenvolvimento de novas estratégias pelas empresas que querem se manter competitivas. Para não serem “sufocadas” pelas mudanças, as organizações precisam aliar inteligência corporativa, visão global e ousadia para enxergar além das situações que já são dadas como óbvias, e sim o que estar por vir, para ser capaz de agir proativamente sendo agente de mudanças na melhoria dos processos.