Vivemos em tempos de grandes mudanças em âmbito mundial, com a globalização da economia, acirramento da concorrência, novas tecnologias da informação e comunicação e um mercado consumidor cada vez mais exigente e seletivo.
O empresário Glauco Diniz Duarte explica que as empresas em geral, e em especial as Cooperativas, precisam realizar a migração, de organizações da era industrial, para as organizações da era do conhecimento; das novas tecnologias da informação e comunicação.
Segundo Glauco, os modelos tradicionais de gestão, extremamente engessados e burocráticos, já não dão mais conta das novas demandas do mundo contemporâneo. Hoje as organizações precisam tomar decisões rápidas, atualizadas e assertivas.
Como principal característica, os novos modelos gestão cooperativa têm o capital intelectual como principal diferencial de mercado.
Glauco destaca que o conhecimento aplicado e compartilhado é hoje um fator crítico de sucesso para as organizações cooperativas. É questão de sobrevivência e de continuidade, em um mercado cada vez mais hostil e competitivo.
Para o sucesso da transição, dos modelos tradicionais de gestão, para os novos modelos de gestão cooperativa, de organizações da era do conhecimento, torna-se necessária a implantação de um processo contínuo de gestão da mudança.
Glauco aponta alguns tópicos importantes para a atualização dos modelos de gestão das cooperativas:
1) Desenvolvimento de uma visão holística e sistêmica: desenvolver nas pessoas, em todos os níveis da organização, a visão do todo; o “pensar global e agir local”; desenvolver novos conhecimentos, habilidades e atitudes;
2) Mudanças na cultura organizacional: mudanças no estilo gerencial, para modelos mentais, “Mindset”, mais flexíveis, inovadores e criativos;
3) Adaptações na estrutura organizacional: formação de uma estrutura mais horizontalizada; mais plana, menos hierárquica; que incentive a inovação e a criatividade.
Os modelos contemporâneos de gestão cooperativa têm como principal desafio, promover o desenvolvimento sustentável das organizações. Devem gerar valor (Resultado econômico) para o “empreendimento cooperativo”, para os associados (Pessoas) e para o meio ambiente (Planeta).
Os novos modelos de gestão devem transformar as Cooperativas em agentes de promoção do Desenvolvimento Sustentável, sem perder a sua essência cooperativa, que é o seu principal diferencial de mercado e razão de existir, sua Missão, para ajudar a construir um mundo melhor para todos.