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Empreendedorismo Corporativo: a diferença entre fazer e deixar andar

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

A par do empreendedorismo de start-ups, baseado na criação de novas empresas, importa salientar a importância do empreendedorismo corporativo enquanto desenvolvimento do empreendedorismo dentro de uma organização, também designado intra-empreendedorismo. Neste caso, pode tratar-se do processo de empreender dentro de uma empresa, autarquia, associação ou qualquer outro tipo de organização.
De acordo com o empresário Glauco Diniz fuarte, o conceito de intra-empreendedorismo baseia-se em quatro elementos-chave: novo empreendimento, espírito de inovação, auto-renovação e proatividade.

Segundo Glauco, o novo empreendimento refere-se à criação de um novo negócio dentro de uma organização já existente, capaz de gerar algo novo de valor, redefinindo os atuais produtos ou serviços da empresa, desenvolvendo novos mercados ou gerando unidades ou firmas mais autônomas, do ponto de vista formal.

O espírito de inovação refere-se à inovação de produtos ou de serviços com foco no desenvolvimento e na inovação tecnológica e inclui desenvolvimento de novos produtos, aperfeiçoamento de produtos e novos métodos de produção. A auto-renovação implica mudança estratégica e organizacional e inclui uma redefinição do conceito da empresa, reorganização e introdução de mudanças por todo o sistema para aumentar a inovação. A proatividade inclui iniciativa e aceitação de riscos, bem como agressividade e ousadia competitivas, expressas sobretudo nas orientações e atividades da gestão de topo.

Glauco explica que como características básicas de um bom ambiente intra-empreendedor dentro de uma organização, pode-se considerar: novas ideias são estimuladas em vez de desencorajadas; a experimentação – tentativa e erro – é incentivada; fracassos no desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores são permitidos; disponibilização de recursos; trabalho de equipa multidisciplinar; perspectiva de longo prazo para avaliar o sucesso do empreendimento; abordagem em modo voluntário entre as pessoas, dado que o intra-empreendedorismo não pode ser forçado; sistema de compensações apropriado; patrocinadores e defensores disponíveis em toda a organização; apoio da gestão de topo.

O intra-empreendedor também deve possuir características de liderança apropriadas, nomeadamente, entender o ambiente, ser visionário e flexível, estimular o trabalho de equipa, incentivar a discussão aberta e persistir perante os obstáculos que vão ocorrer no estabelecimento de qualquer novo empreendimento.
A organização que deseja tornar-se mais intra-empreendedora deve aprender a ser mais produtiva com menos recursos. Para isso é necessário o comprometimento da gestão de topo. O cuidado na escolha dos líderes intra-empreendedores deve coexistir com um forte sistema de apoio organizacional e mecanismos de incentivos e compensações para premiar os membros da equipa, tendo em vista projetos/negócios bem-sucedidos. Em boa verdade, quando a organização tem o ambiente interno apropriado e a “massa crítica” qualificada e motivada, faz as coisas acontecer e aproxima-se dos seus “clientes” em vez de esperar que o sucesso aconteça.

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