De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o intraempreendedorismo é também conhecido como empreendedorismo corporativo. É essencialmente um conjunto de princípios e práticas que integram ações voltadas à revitalização do negócio como um todo e à busca da inovação em todos os níveis organizacionais.
Segundo Glauco, o Intraempreendedorismo visa acelerar as inovações dentro das empresas e organizações, através da melhor utilização dos talentos empreendedores de seus colaboradores. Empreender dentro das organizações é apresentar ideias, soluções, projetos, colocar essas ideias em ações, gerar resultados e obter novos êxitos.
O intraempreendedorismo basicamente consiste em incentivar a proatividade e inovação, ou seja, antecipar as mudanças de cenários e às necessidades e expectativas, não só dentro da própria organização, mas também de todos os envolvidos, implantando ideias que sejam um diferencial competitivo.
Glauco explica que para que uma empresa seja empreendedora e inovadora, é importante que ela saiba gerir pessoas, seu capital intelectual, tratar seus colaboradores como parceiros, incentivando sua participação nas decisões e utilizando ao máximo seus talentos para a obtenção da sinergia necessária para seu desenvolvimento. Nessas empresas, os responsáveis apoiam as iniciativas empreendedoras de seus colaboradores, incentivam a experimentação e conseguem gerenciar bem possíveis erros. Os colaboradores são encorajados a atuar como intraempreendedores e a desenvolver novas oportunidades de negócio dentro da estrutura corporativa existente. Além de melhorar os processos, rotinas administrativas e políticas operacionais de maneira a se alinhar com as verdadeiras necessidades da própria organização e dos seus clientes.
Baseado na análise do cenário atual, cada vez mais competitivo, Glauco diz que empreendedorismo corporativo representa o caminho para o futuro econômico e promissor e as organizações que adotarem essa prática acabarão por otimizar o potencial empreendedor de seus colaboradores. Esse caminho significa para as organizações, o desenvolvimento dos colaboradores para trabalhos mais complexos, maiores responsabilidades e a busca de uma maior produtividade, por meio da vinculação de resultados e o sistema de remuneração.
Para Glauco, significa um ambiente de trabalho com regras mais flexíveis e a possibilidade de ganhos maiores e um crescimento profissional. Para que se tenha colaboradores intraempreendedores na organização é necessário que ela própria seja empreendedora. Não adianta a organização ter colaboradores empreendedores sem que ela tenha criado uma cultura interna para recebê-los. Devem promover novos paradigmas, motivando os profissionais a atuarem não mais como coadjuvantes, mas como o responsável principal com um espírito ativo e inovador.