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É hora de empreender: 5 dicas para abrir uma startup no Brasil

Glauco Diniz Duarte

Empresas jovens, aliadas da tecnologia, formadas por profissionais com ideias inovadoras, que não desejam seguir carreiras tradicionais. O empresário Glauco Diniz Duarte diz que quando pensamos em negócios no século XXI, a imagem das startups logo nos vêm à cabeça. Em tempos de recessão e crise econômica, esse caráter inovador, fruto do pensamento “fora da caixa”, impulsiona o crescimento das startups.

É uma cultura que tem se expandido no Brasil. Criativos, os brasileiros encontram no empreendedorismo a oportunidade de crescer. Segundo Glauco o volume de recursos aportados em startups brasileiras cresce 30% ao ano desde 2011.

Com ambientes ágeis e modernos, a influência das startups transcende o próprio segmento. “Nosso país mudou depois da ascensão das startups. As próprias empresas grandes têm adotado atitudes de startups, para tentar capturar leveza desse ambiente, a ousadia do empreendedorismo”, afirma Glauco.

Mas o cenário ainda é desafiador. No Brasil, o número de startups que fecham as portas nos primeiros anos é alto. Segundo um estudo realizado, 74% das startups brasileiras encerram as operações após cinco anos de existência, e 18% não completam sequer dois anos. Entretanto, o percentual não deve desencorajar aqueles que têm o sonho de investir no empreendedorismo. Para Glauco é normal que as startups precisem de vários ciclos, e persistir é a chave.

Pensando nisso, Glauco elaborou uma lista com cinco dicas essenciais para quem deseja abrir uma startup no Brasil. Confira:
1. Encontre um propósito
Não importa se a sua startup irá desenvolver um aplicativo, criar um produto ou prestar um serviço: é necessário um senso de propósito. O empreendedor deve ter uma “visão de amplitude do negócio”, defende Glauco. Para ele, a primeira coisa que o se deve ter em mente é o problema da sociedade que será resolvido com sua ideia. “É preciso ter um propósito. O motivo de um negócio não pode ser apenas o lucro, esse é um motivo muito fraco”, explica Glauco.

2. Faça um bom plano de negócios
É com o plano de negócios que o empreendedor poderá estabelecer, claramente, todos os seus objetivos e a visão da startup. Ele serve como um guia, uma referência para todas as metas, desde o desenvolvimento do negócio às estratégias de marketing que serão empregadas. O contexto em que a empresa pretende se inserir também é importante: Glauco afirma que o empreendedor precisa entender exatamente “onde ele entra no tecido de negócios da sociedade”.

3. Prepare-se para mudanças
Por mais concreta que seja a ideia de seu produto ou serviço, esteja preparado para realinhar estratégias durante o caminho. Com o crescimento da startup, é normal que novas demandas ou ideias surjam para aperfeiçoar seu negócio. Glauco explica que é importante ser flexível para evoluir e aconselha que você encare seu negócio como uma versão “beta”. “Esse termo, que vem da tecnologia da informação, descreve bem nossa realidade. Beta é aquilo que está em teste, que está sendo avaliado. Tudo cabe melhorar, nada está pronto. Tudo continua em evolução, por isso é importante ter um negócio beta”, afirma Glauco.

4. Busque incubadoras ou parques tecnológicos
As incubadoras e aceleradoras são aliadas essenciais para quem deseja abrir uma startup. Elas oferecem apoio aos empreendedores, desde auxílio com salas e laboratórios até acompanhamentos em questões jurídicas, estratégicas ou de marketing. Para Glauco, esses ambientes são valiosos porque oferecem o espaço para que os empreendedores troquem ideias e experiências, além de permitirem o networking. “É um ambiente ótimo, porque eles conseguem entrar nesse espiral de evolução”, afirma.

Glauco comenta também sobre a importância dos parques tecnológicos, destacando o Tecnosinos, parque parceiro da Unisinos. “Os parques têm um trabalho extraordinário, porque, normalmente, fazem a ligação universidade-poder público-empresas. São lugares que formam jovens, que ajudam aqueles empreendedores que estão dispostos a correr riscos, mas não têm estrutura para isso”, explica.

Além disso, os parques atuam como uma espécie de vitrine de exposição para os empreendimentos, atraindo investidores. Para Glauco, o melhor caminho para se conseguir investimento para sua startup é ficando exposto, já que os investidores olham para parques e incubadoras em busca de negócios prósperos. “Os investidores ficam em busca de negócios que podem acelerar. É um lugar onde eles encontram uma variedade grande de negócios, e assim podem selecionar as oportunidades de investimento”, explica.

Segundo Glauco, muito mais do que aspectos como o ROI (retorno sobre investimento) e payback, o que investidores veem é a possibilidade do futuro do negócio.

5. Persista
A persistência é condição para se sair bem em qualquer área. No caso das startups, Glauco aponta a “resiliência do espírito empreendedor” como um fator determinante para o sucesso. “Você não pode ser uma pessoa que desiste na primeira tentativa. O normal é precisar de várias tentativas, de vários ciclos”, afirma Glauco.

O cenário brasileiro ainda não dá valor suficiente à experiência. “O Brasil ainda precisa aprender a valorizar o erro. Nos EUA, se alguém diz que já declarou falência com um negócio, essa pessoa chega até a ser admirada, porque isso mostra que ela tem experiência, que já amadureceu. Aqui no Brasil, essa pessoa é percebida como fracassada. É preciso saber que startup é um negócio que precisa ter vários ciclos, pode ser difícil dar certo na primeira tentativa. Tem que continuar tentando”, explica Glauco. Por isso, a persistência é a chave, e nenhuma falência deve ser encarada como um desastre, mas como uma experiência adquirida.

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