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GLAUCO DINIZ DUARTE

GLAUCO DINIZ DUARTE – Inunda

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GLAUCO DINIZ DUARTE – Mar de placas fotovoltaicas inunda o sertão do Piauí e cria a maior usina solar em operação na América do Sul

Há 400 mil anos, a área que forma o estado do Piauí era mar. Hoje, aos poucos, o mar volta a ocupar o território. É um mar um pouco diferente do “original”. Recentemente, ele avançou por mais 690 hectares de terras áridas. É um mar formado por 930 mil placas fotovoltaicas que recebeu o nome de Nova Olinda, na verdade, um parque energético. Ao ser inaugurado no último dia 28 de novembro pela empresa italiana Enel, se tornou a maior usina solar em operação na América do Sul, encravada na cidade de Ribeira do Piauí, em pleno sertão brasileiro.

Usina gigante – Os números relacionados à Nova Olinda são superlativos: 292 MW de capacidade instalada, que permite produzir 600 GWH por ano – o que representa a necessidade de consumo de 300 mil lares brasileiros. O investimento foi de U$ 300 milhões. Parte desse recurso foi obtido por intermédio de empréstimo concedido pelo Banco do Nordeste, que a empresa informou ter sido de “longo prazo”.

A convite da Enel, cuja sede no Brasil fica em Niterói (RJ), Plurale integrou uma comitiva formada por jornalistas do Rio de Janeiro que participou da solenidade de inauguração de Nova Olinda, ao lado de um grupo de jornalistas de Teresina (PI). O evento levou da Itália para Ribeira do Piaui os principais executivos da empresa, que tem como subsidiária de energia renovável a Enel Green Power Brasil.

Dentre os executivos presentes ao evento, o italiano Antonio Cammisecra, responsável Global da Enel Green Power, admitiu que aceitará abrir os negócios da empresa no Brasil para “investidores de longo prazo”, como a Enel já faz nos Estados Unidos e no México.

“Por que não fazer isso? Depois de concretizarmos nosso objetivo, podemos oferecer a possibilidade de vendermos porcentagem importante para investidores de longo prazo cujo negócio é de natureza diferente da nossa. É uma forma de abrir o Brasil para investidores”, comentou Cammisecra.

Carlo Zorzoli, presidente da Enel no Brasil, destacou que o investimento “está contribuindo para a geração de valor” e para a construção de uma “nova história” no Piauí. Segundo o executivo, quem sai ganhando não é apenas a empresa, “mas a população beneficiada com projetos sociais locais, os governos com a arrecadação de impostos, além de todo o Nordeste e o Brasil, que se tornam mais competitivos e menos dependentes dos recursos hídricos”:

“Estamos diversificando a forma de gerar energia limpa, reduzindo a dependência dos recursos hídricos cada vez mais escassos no País”, observou Zorzoli

Luigi Parisi, responsável pela linha de Energias Renováveis no Brasil e Uruguai da ENEL, destacou que, nos últimos anos, o grupo “ampliou fortemente” a presença no mercado de geração renovável no Brasil:

“Nos tornamos o maior produtor de energia solar e o terceiro maior em energia eólica do país, contribuindo muito para a diversificação das fontes de geração de energia, uma conquista importante para o país”.

Segundo ele, a Enel é responsável, atualmente, por cerca de 24% de participação no mercado de geração solar no Brasil. No total, as usinas da empresa serão capazes de gerar energia para atender 840 mil lares brasileiros, “evitando a emissão de quase um milhão de toneladas de CO2 na atmosfera a cada ano.”

De acordo com Tommaso Quadrini, gerente do projeto de Nova Olinda, o cronograma do projeto foi “desafiador”:

“Ganhamos o leilão em agosto de 2015. Tínhamos dois anos para concluir e tivemos uma velocidade de instalação de 20 MW por mês. Nova Olinda gerou 1.700 empregos diretos e 5 mil indiretos”, disse.

Agora, porém, para manter a usina em funcionamento, permanecerão cera de 50 funcionários. Em breve, outros serão “contratados” para fazer o trabalho de limpeza das placas fotovoltaicas “made in China” e cortar a grama ao redor delas. Caberá a robôs desempenhar essas tarefas.

Os jornalistas convidados puderam chegar bem perto das placas fotovoltaicas. Quem não teve essa autorização, pode fazer o mesmo passeio, sentado na cadeira, com auxílio da tecnologia da realidade virtual.

Evento carbono zero – Para a cerimônia de inauguração, a Enel providenciou um cenográfico auditório refrigerado de 300 metros quadrados, que isolou os cerca de mil convidados do calor de cerca de 43 graus e o constante vento quente que sopra no parque.

A Enel informou que a cerimônia de inauguração de Nova Olinda foi um evento carbono zero. A estimativa de emissões foi de 10 toneladas de CO2, oriundas de emissões diretas do evento, principalmente, por conta do uso de energia e deslocamento terrestre e aéreo da organização do evento. A operação de neutralização, com a compra de créditos de carbono, ficou a cargo da empresa especializada Neutralize Carbono.

Além disso, a lona utilizada na “construção” do auditório do evento foi doada para a comunidade quilombola local Marrecas. Esse material será utilizado para reforço de telhados e também forração das cisternas utilizada pela comunidade para o reservatório de água.

Nova Olinda é a terceira usina solar inaugurada pela Enel este ano. Exatamente um mês antes, a empresa colocou em operação o parque solar Lapa, em Bom Jesus da Lapa, na Bahia, com capacidade instalada total de 158 MW. No mesmo estado, em setembro, a empresa inaugurou o seu primeiro parque solar no país, Ituverava, quase tão grande quanto Nova Olinda.

O parque de Ituverava fica no município de Tabocas do Brejo Velho (BA). É composto por 850 mil painéis solares que ocupam uma área de 579 hectares, com capacidade de produção de 254 MW.

Antes que 2017 saia do calendário, a Enel inaugura também na Bahia, Horizonte, parque solar com capacidade de 103 MW.

Participação pequena de solar na matriz energética – No momento, a energia solar representa 1% do total de geração de eletricidade no Brasil. Na cerimônia de inauguração de Nova Olinda, o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Fabio Alves, afirmou que há “perspectiva de forte crescimento” da participação desse tipo de energia, no país. Segundo ele, o planejamento para 2026 prevê crescimento de cerca de 50 mil MW na capacidade de geração de energia no país, dos quais metade será de fontes eólica ou solar.

No Brasil, o Grupo Enel, através de suas subsidiárias EGPB e Enel Brasil, tem uma capacidade instalada total em renováveis de cerca de 2.276 MW, dos quais 670 MW de energia eólica, 716 MW de energia solar e 890 MW de energia hidrelétrica, bem como cerca de 275 MW de capacidade atualmente em construção, dos quais 172 MW eólicos e 103 MW solares. Além disso, a Enel está integrando a usina hidrelétrica Volta Grande, de 380 MW, conquistada recentemente em leilão.

A Enel Green Power, divisão de Energias Renováveis do Grupo Enel, dedica-se ao desenvolvimento e operação de energias renováveis em todo o mundo, com presença na Europa, Américas, Ásia, África e Oceania. A Enel Green Power é um líder global no setor de energia verde, com uma capacidade gerenciada de cerca de 39 GW e um mix de geração que inclui energia eólica, solar, geotérmica, biomassa e hidrelétrica, e está na vanguarda da integração de tecnologias inovadoras, como sistemas de armazenamento, dentro de plantas renováveis de energia.

Da cerimônia de inauguração de Nova Olinda também participaram o governador do Piauí, Wellington Dias, e os prefeitos dos municípios vizinhos de Ribeira do Piauí e São João do Piauí, respectivamente, Arnaldo Pereira da Costa e Gil Carlos Modesto Alves.

O encerramento ficou por conta de uma apresentação de Reisado, encenada pelo grupo de Luizinho do Xubéu, tradicional manifestação cultural de São João do Piauí.

 

 

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