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GLAUCO DINIZ DUARTE  Queda no custo de projetos favorece sucesso de fotovoltaica no leilão A-4

O baixo preço da fonte solar fotovoltaica no leilão de energia nova realizado ontem, com projetos contratados para daqui a quatro anos (A-4), foi o destaque do certame. A queda no custo e a alta demanda puxaram um deságio de 57% nos preços da solar.

“Essa foi a primeira vez que vendemos energia a um custo abaixo da térmica a biomassa e da hidráulica”, disse ao DCI o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia.

O último leilão com a fonte solar em novembro de 2015 teve um preço de R$ 294,74 por megawatt/hora (MWh), enquanto no de ontem o custo foi de R$ 145,68 MWh, um montante 51% inferior.

“Os valores dos equipamentos estão recuando cerca de 10% ao ano e também houve uma redução da cotação do dólar [ante 2015], o que tornou os projetos mais baratos, atraindo mais interessados”, afirmou, acrescentando que muitos dos projetos que não foram arrematados estão aptos a retornar no próximo leilão, em abril de 2018.

Sauaia destacou que o setor discute com o governo a necessidade de um leilão adicional extraordinário para o primeiro semestre do próximo ano. De acordo com ele, entre os anos de 2019 e 2020, haverá uma paralisação das entregas de projetos, como consequência da não realização de leilões em 2016. “Nos preocupamos com uma desmobilização do setor pela falta de empreendimentos previstos. Um leilão A-3 poderia resolver isso”, explicou, criticando ainda a não inclusão da fonte fotovoltaica no certame A-6 previsto para ocorrer nesta quarta-feira, dia 20. “A nosso ver foi uma decisão equivocada, já que fomos a única fonte renovável de fora”, completou.

Dos 25 empreendimentos contratados no leilão realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 20 foram de usinas solares fotovoltaicas (com 170,2 MW médios), seguido por duas eólicas (35,6 MW médios); uma Pequena Central Hidrelétrica, PCH (5 MW médios); uma Central de Geração Hidrelétrica, CGH (0,8 MW médio); e uma térmica movida a biomassa (8,6 MW médios). A soma das contratações atinge 220,2 MW médios de energia.

Ao todo, o leilão movimentou R$ 5,6 bilhões em contratos, equivalentes a um montante de 39 mil MWh de energia. O preço médio ao final das negociações foi de R$ 144,51 por MWh, com deságio geral de 54,65% em relação aos preços-tetos estabelecidos, o que representou uma economia de R$ 6,8 bilhões para os consumidores de energia, informou a CCEE.

O início do fornecimento deverá ocorrer até o dia 1º de janeiro de 2021. O preço médio final do leilão para as usinas hidráulicas ficou em de R$ 181 MWh; da usina térmica movida a biomassa, de R$ 234 MWh; das plantas eólicas, R$ 108 MWh, enquanto as solares, R$ 145 MWh.

Recessão

Em razão da recente recessão econômica, porém, as distribuidoras ainda contam com carga de energia comprada em leilões antigos, mas que ainda não foram comercializadas.

Segundo o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, o consumo de energia neste ano deverá retomar apenas aos níveis de 2014, em razão da forte recessão que atingiu o Brasil nos últimos três anos.

“O que há é uma racionalização na contratação de energia, o que explica a baixa demanda apresentada pelas distribuidoras”, analisou Sales.

O diretor presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Alexei Vivan, confirma a demanda mais fraca, justificando que ainda há dúvidas quanto aos patamares de retomada da economia brasileira. Além disso, a marcação de um novo leilão, o A-6, em seguida ao A-4, gerou uma demanda mais modesta por parte das distribuidoras. “Houve alguns ajustes por parte do governo, com leilões de descontratação, mas isso não foi o suficiente para animar estas empresas”, avaliou Vivan. “Esperávamos mais demanda das distribuidoras, mas acreditamos que isso seja revertido no próximo leilão”, acrescenta o sócio da EIG, consultoria do Grupo Compass, Danilo Marchesi.

Para a diretora da consultoria Thymos Energia, Thais Prandini, o principal sinal, contudo, é o da retomada dos investimentos, mobilizando a indústria. “Imaginamos uma demanda de 1000 MWh médios para A-6, frente aos 220 MHw médios do A-4”, afirmou.

O resultado do leilão consolida ainda o movimento de maior diversificação da matriz energética brasileira. Além de sofrerem menores restrições ambientais frente a hidrelétricas e térmicas, a fonte solar apresentou-se com preços competitivos. “Não me recordo de uma preço tão baixo na contratação de energia solar”, ressaltou Marchesi.

 

 

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