A era digital foi um choque que alterou todas as premissas, “mas apesar da mudança brutal, o mundo dos negócios ainda vive na era analógica”, alerta o empresário Glauco Diniz Duarte.
Até agora, o desafio era criar e usar armas/ferramentas digitais, mas, segundo Glauco, já estamos vivendo a era pós-digital, e a revolução deixou de ser tecnológica para ser de comportamento. Todos os recursos digitais já estão incorporados à vida de todas as pessoas, em qualquer lugar do mundo, em todas as classes sociais e isso exige mudanças urgentes.
Nesse caminho, a realidade virtual começou a explodir e já possibilita experiências sensoriais, como por exemplo, usar a tecnologia para experimentar óculos e fazer o pedido via internet. Outro exemplo citado por Glauco é a loja que vende mais quando fechada do que aberta. Produtos e ofertas são expostos na vitrine e as compras são feitas virtualmente e chegam à casa do cliente, antes dele.
Para Glauco Diniz, “agora é a vez das pequenas e médias empresas”. As grandes corporações são lentas e, nesse cenário, as menores, portanto mais rápidas, têm mais chances de acelerar e aproveitar as oportunidades. Esquecer os paradigmas antigos e aprender a viver nesse novo ambiente e, em cima disso, construir o negócio.
Glauco chamou a atenção especialmente para a vastidão do que a tecnologia oferece, ao disponibilizar informações sobre qualquer empresa, produto ou pessoa, “o que possibilita um diálogo cada vez mais rico, que precisa ser um exercício cotidiano e, quem não usar esse conhecimento, vai ficar para trás”, alerta.
Glauco lembra que a efemeridade, ou seja, a rapidez com que tudo muda, afeou muito as novas gerações e é nesse mercado que as empresas precisam focar. A era pós-digital também determinou nova forma de abordagem ao cliente, a partir da sincronia. “Agora, não precisamos adivinhar o que o consumidor quer, porque ele mesmo se manifesta, por meio de informações que deixa em todas as mídias que usa”, avalia.
Da mesma forma, a mutualidade na comunicação “entre máquinas” é um novo conceito, uma nova civilização convivendo conosco e o que se destaca, chama atenção, é o inesperado.
Finalizando, Glauco deixa a seguinte mensagem pare o mundo em que vivemos que está em contínua e rápida mudança: “inspire no bom e velho circo, cujas premissas ainda são atuais, atuando de acordo com o mercado, de maneira interativa com o público, sendo surpreendente e inesperado ao mesmo tempo”.