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Gestão e planejamento para reduzir custos empresariais

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

A conjuntura econômica tem impulsionando cortes de gastos e redução de investimentos em empresas brasileiras de diferentes portes e setores. Além disso, a carga tributária nacional representa, em média, cerca de 33% do faturamento de uma companhia, segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Para enfrentar o período de incertezas, é essencial dispor de ferramentas como a gestão contábil e o planejamento tributário, como orienta empresário Glauco Diniz Duarte.

De acordo com Glauco, controles e informações contábeis ajudam a analisar o ambiente corporativo e fornecem subsídios para se tomar decisões estratégicas. “É preciso visualizar quais despesas podem ser suprimidas sem afetar o andamento da empresa. Enxugar a equipe nem sempre é a melhor solução, por exemplo, já que os profissionais são o bem mais valioso da empresa”, avalia.

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Nesse período, também é importante rever qual o regime tributário mais adequado para 2016, compreendendo o Lucro Real, o Lucro Presumido ou o Simples Nacional, opção exclusiva para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (MPEs). “No caso do Simples, os principais benefícios são a simplificação e unificação de tributos, além da possibilidade de parcelar os débitos tributários. Mas só é possível confirmar se a adesão é vantajosa após um diagnóstico contábil”, afirma Glauco.

“O planejamento tributário é primordial para o empresário reavaliar os seus custos e também para fazer uma avaliação do regime no qual está inserido, principalmente no Brasil, onde a legislação sofre alterações constantes. Não abro mão disso”, afirma Glauco, que acrescenta que quando se trata de micros e pequenas empresas inseridas no Simples Nacional, “é um absurdo o que o governo faz referente à tabela teto, mantendo-a congelada, sem atualização, gerando aumento inflacionário da carga tributária destas empresas”.

O atual cenário econômico do Brasil, com a inflação na casa dos 10% e taxas de juros que chegam a 278% ao ano, indica que 2016 não será um ano fácil. Mais do que nunca, o planejamento empresarial é fundamental, principalmente na hora de escolher o regime tributário. Glauco explica que “o momento de planejar é agora, pois o empresário precisa decidir até o dia 31 de janeiro qual o melhor regime para o seu negócio. E uma vez escolhida a modalidade, não há possibilidade de mudança no mesmo exercício. Se a escolha for prejudicial, ela deverá ser suportada o ano todo”.

Vale ressaltar que todos os regimes possuem vantagens e desvantagens, por isso a definição precisa ser feita com cautela verificando as prováveis oscilações na receita. Glauco recomenda que as empresas procurem o seu empresário contábil para fazer os estudos necessários e indicar o melhor regime.

Após a escolha, a organização contábil auxiliará a empresa a identificar os créditos a que tem direito, como PIS/Pasep, IPI e ICMS. Outro aspecto relevante diz respeito aos incentivos fiscais, que podem ser benéficos na diminuição do valor pago em tributos e tornam a empresa mais responsável socialmente. Alguns exemplos são o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), doações aos Fundos da Criança e do Adolescente ou ao Fundo do Idoso, atividades culturais ou artísticas.

“Embora o país esteja passando por um momento turbulento na política econômica, recomenda-se que o empresário não pense somente em cortes e minimização de custos, pois as oscilações na economia sempre existem. As empresas que mantiverem seus investimentos, prepararem melhor os seus colaboradores e optarem pelo melhor regime, com certeza irão usufruir de alguma forma das oportunidades que virão com a retomada da economia”, ressalta Glauco.

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