De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o mercado e relações de trabalho como conhecemos nos últimos 30 anos pode deixar de existir. Modelos de gestão, a comunicação e as relações interpessoais que ainda insistirem em se pautar no século passado, poderão representar a ruína das empresas.

De acordo com Glauco o que conta daqui para frente é a capacidade de mudar e se adaptar a uma nova realidade. Em um cenário com menos chefes e mais colaboradores, as relações que agora se estabelecem tendem a valorizar o pessoal e suas potencialidades profissionais e humanas.

Não será mais possível visualizar o trabalho como a troca de algumas horas de mão de obra por dinheiro, como vem sendo feito desde a Revolução Industrial. Mesmo que tenha trazido pela história bons resultados, hoje não é mais possível tratar funcionários como propriedade da empresa.

A própria estrutura das empresas já está mudando. Processos e sub-processos foram sendo criados ao longo dos anos e deram origens a diversos departamentos e setores e, por consequência, vieram gestores e diretores dentro das empresas, que burocratizaram e começam a carecer de revisão.

Nunca, segundo Glauco, o gestor de pessoas foi tão importante quanto é agora e continuará sendo daqui em diante. Com a vinda de uma nova geração de profissionais cada vez mais preocupados com qualidade de vida, e que veem no trabalho uma oportunidade de crescer também pessoalmente, agregar valores e construir sua marca pessoal, as empresas serão obrigadas a investir cada vez mais em processos modernos de gestão de recursos e pessoas se quiserem reter talentos e continuar a crescer.